No cansaço de tentar algo que não me cabe mais,
tenho até vontade de sumir e deixar tudo que construí até aqui.
Meu corpo já não me responde como deveria,
minha mente agora tem vida própria,
minhas pernas não vão mais onde quero,
minhas mãos não seguram mais o que desejo.
Quanto as minhas palavras,
Ah, as minhas palavras,
Essas é que não me respeitam mesmo.
É como se meu controle sobre o que quer que eu fale
Estivesse sido escasso
E o que me resta é apenas o mínimo sobre o que escrevo.
Só dessa forma sai o que quero, como quero, mesmo que, com medo.
Sabe... A vida deveria ser mais maleável,
facilidade mesmo, como um cardápio.
Mas pensando bem, a vida é bem parecida com um desses.
Olhamos, escolhemos e pedimos.
Simples dessa forma.
Sendo que nunca ou poucas vezes lembramos
Que após estarmos totalmente satisfeitos
Vem o mal esperado...
O pagamento.
Desses, que por mais que tentemos fugir,
um dia ele nos dá uma bela rasteira,
então é encarar, levantar de novo e sorri mais uma vez,
Porque sabemos que um pouco mais na frente,
Estaremos no chão de novamente.
Ulisses Freire
05/04/2010
3 comentários:
aaaaaaaa nem o que falaaar, ta perfeito o textoo ;DD
PARABÉNS Ulisses !
PS. vou embora ta virando rasgação de seda aquii :DD 'QN
_ahh, adorei o final.!!
^^.
As palavras são dotadas de vida.
Basta que escapem dos lábios ou dos dedos, e logo criam seu próprio universo, fogem de nosso domínio e, muitas vezes, até nos contradizem e nos cegam.
Malditas sejam as maravilhosas palavras.
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